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A mostrar mensagens de janeiro, 2023

PARABÉNS STEWART SUKUMA!

Em Quelimane, tudo começou com os Garimpeiros e Tudulos e mais algumas coisas. Quando passavam 15 minutos depois das 01 de madrugada, Stewart subiu ao palco, como é óbvio um pouco nervoso, e os “7 pecados capitais”, foi sua porta de entrada, a malta não entendeu a maravilha musical que ali desfila, passaste pelo “muliba”, alguns acordaram e saudaram, contornaste no “DNA” da mamãe, demonstraste o interesse pelo “male”, quem não quer grana? Quando eram 02:58 patacas chamaste uma marrabenta, comecei a perceber o ambiente de agitação de reconhecimento melódico; às 03:03 minutos a “Felismina” fez-se ao palco com toda a euforia. Uma sequência melódica de “wulombe”, “ezamany kimbediwa”, “xitchuketa marrabenta” e dizem que vale pena casar, a música “casamento” e fechaste com um recado que toda malta da banda conhece, a “caranguejo”. Os seus 40 anos de carreira são os meus de idade, isso configura a minha dualidade de satisfação de várias maneiras. PRIMEIRO: és um inspirador da minha geração de

FONTE DE LUZ DE LIZHA JAMES

Para quem conhece a biografia artística da cantora Lizha James, o seu apogeu está ligado profundamente a sua ‘’fonte de luz’’ ou por outra, ao Bang (Que DEUS o tenha). É desta maneira que compreendo este titulo, pese embora, uma obra artística mereça todo o tipo de interpretações dependendo de como cada individuo encara a mensagem exposta na obra de arte. Observei alguns internautas que ‘’criticam’’ Lizha James por alguns trechos da composição musical, alegando que ‘’… mesmo que cante ou chore ele não irá voltar…’’. Pois, a interprete, a Lizha James está ciente disso. O que ela fez somente a arte permite, que é: construir o imaginário e o impossível. Intende-se na música um enredo imaginário de reencontro, da aprendizagem, de esperança, de força, da fonte de luz e da fé que lhe conduz. Para alguns de nós que pouco intendemos de artes e de criatividade precisamos de separar a vida real ou vivida com vida artística, esta última, nem todos temos a capacidade de lá chegar e nem intender, m

EZAMANY KIM’BEDUYA de Stewart Sukuma

Já passam aproximadamente 4 semanas depois do lançamento desta música. Escuto todos dias para compreender cada detalhe. Este encontro sonoro numa letra escrita por Stewart Sukuma e mestre Armindo Salato, umas vozes cintilantes de Pureza Uafino, Júlia, onde deslumbra o fascínio programático e teclas da modernidade pelo Shico Fortuna, numas ‘’mbamas’’ da bateria escaldante de Stelio Mondlane; lá no desfile alegórico se sente uma viola baixo e acústica de Nelton Miranda carregadas fundamentalmente pelas mambiras e batucadas tradicionais de Serafim Bukene, Sumindila, Dande, Abraz. É FENOMENAL. Bem, e o não menos importante e despercebido é a linha introdutória que me parece ser ''Nhambaro de Kansa'', repito, parece. Esta música consolida a maturidade incessante e percurso investigativo musical de Stewart Sukuma bem patente no álbum ‘’Afrikiti’’. Nestas linhas melódicas para além do aspecto versátil dos artistas, nota-se o respeito que estes tem pelas tradições da sua terra