Em Quelimane, tudo começou com os Garimpeiros e Tudulos e mais algumas coisas. Quando passavam 15 minutos depois das 01 de madrugada, Stewart subiu ao palco, como é óbvio um pouco nervoso, e os “7 pecados capitais”, foi sua porta de entrada, a malta não entendeu a maravilha musical que ali desfila, passaste pelo “muliba”, alguns acordaram e saudaram, contornaste no “DNA” da mamãe, demonstraste o interesse pelo “male”, quem não quer grana? Quando eram 02:58 patacas chamaste uma marrabenta, comecei a perceber o ambiente de agitação de reconhecimento melódico; às 03:03 minutos a “Felismina” fez-se ao palco com toda a euforia. Uma sequência melódica de “wulombe”, “ezamany kimbediwa”, “xitchuketa marrabenta” e dizem que vale pena casar, a música “casamento” e fechaste com um recado que toda malta da banda conhece, a “caranguejo”.
Os seus 40 anos de carreira são os meus de idade, isso configura a minha dualidade de satisfação de várias maneiras.
PRIMEIRO: és um inspirador da minha geração de músicos. Foi o Afrikiti que me fez conhecer-te com sapiência; cada música deste álbum é algo nostálgico. Quando Afrikiti saiu eu tinha 13 anos, porém 2 anos depois eu vagueava pela Cidade de Maputo procurando pelas cassetes; Desde daquele momento, todas as suas obras mereceram a minha atenção;
SEGUNDO: A sua consistência na música é algo fenomenal e jovial. Ensinas sempre e estás sempre a aprender e se adaptar com a “malta” jovem.
TERCEIRO: a sua obra Moçambique e os moçambicanos reconhecem. O seu concerto em Quelimane foi indelével.
Parabéns, Stewart continue a ser o alfaiate que gosta de costurar o amor no palco da vida! Bem haja!
20 de Dezembro de 2022
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