Uma Tamborista tocando Mussoso
um dos instrumentos de Nyambalo
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Desde dos tempos remotos, descrevem os praticantes de que
Nyambalo foi uma dança ritual, dentro das cerimónias baseadas nos ritos de
iniciação feminina. Ainda que na
actualidade seja fraca a realização das cerimónias de iniciação feminina,
conseguiu – se conservar ate nos nossos dias, algumas bases rítmicas.
Segundo o trabalho de pesquisa da Casa Provincial de
Cultura – Zambézia, coordenado pela Kayo Omachi (2010:s/p) descreve que um dos rituais
designado ‘’... Othithia que
acompanha este ritual, era realizada em casa dos pais da rapariga, ela era
dirigida por uma curandeira. Esta, era preparada para a vida conjugal,
instruída e esclarecida dos seus deveres para com o marido e as privações a que
desde então seria submetida. Participavam na cerimónia homens e mulheres já
iniciados...’’. Este ritual muitas vezes culminava com a união dos jovens
cônjuges seguindo posteriormente uma celebração cerimonial através de uma festa
local.
Esta dança rítmica, o Nyambalo, caracteriza-se
basicamente por ser uma dança contagiante, alegre e assegura Kayo Omachi
(2010:s/p) de que essencialmente é executada por mulheres e tradicionalmente
dançada em círculo, deslocando-se dois elementos de cada vês num vai e vem sincronizado.
A
canção é acompanhada pelo bater rítmico das palmas e/ou pequenas tábuas,
tornando-a mais autentica e pura. É assegurado pelo rufar dos tambores Gogo e Namirrebele, diz Kayo Omach (2010:s/p) de que ‘’este último é
alto, de formato cilíndrico e oco’’.
Os instrumentistas desta dança, antigamente eram homens iniciados, sendo
num total de três consoante os
instrumentos acima de referidos.
Actualmente, esta dança adquiriu várias transformações encontra-se em
constante mutação dependendo da região que ela é praticada. Muitas vezes a
Dança Nyambalo de Namacurra é diferente dos distritos da zona sul. Mas cada uma
tem a sua agressividade rítmica.
muito bom...e uma coisa k poucos sabems...para mim ate era Nhambaro...agora vou me retificar...continue a nos trazer coisas de genero..
ResponderEliminarGrande Salles...sempre k possivel trarei alguma informação para actualizar os nossos dados...Obrigado pela atenção!
EliminarCarlos Gito- estudante universitário
EliminarA cultura é algo muito valioso principalmente quando se trata da identidade regional.
Na minha opinião pessoal, eu propunha que os responsáveis da direçao da cultura criassem um manual ou artigo que versa sobre a cultura específica do povo machuabo.
E isso facilitaria a compressão de quem procura saber da cultura dos machuabos, principalmente quando se trata do turismo que uma das grandes agências promissoras geradoras de economia local.
NB: apostar na cultura é preservar a identidade de um povo.
gostei da informacao, sera k em namacurra tem Nhambaro, nao é gogole ou Yalula, nao é a mesma coisa. sai ha muito tempo em namacurra, fui participar uma graduacao do meu cunhado em kelimane e confundi nhanalo cm Yalula ou gogole.
ResponderEliminarOi amigão, muito obrigado por visitares este pequeno cantinho que sempre que possível, deixo ficar as minhas ´´gotas soltas´´. Dizer que, em Namacurra existe Nhambalo, assim como Yalula, Gogole, Muthengo, Kumbino....entre outras danças interessantes, mas que estão a desaparecer....
ResponderEliminar8-):)
ResponderEliminarHa uma danca que e praticada no sul da zambezia sobretudo zonas costeiras com destaque para Madal, supinho, Ilha iyondje, Marrongane ate Macuse dizem chama-se Massonique que os executores fazem um funil de lata chamado Palaza para ambliar a voz do vocalista.
ResponderEliminarÉ de louvar a iniciativa, mas é lamentável e triste não termos estas coisas da nossa cultura documentadas, quando existem festivais de cultura e agora criada a ARPAC, que tem uma serie de técnicos e pesquisadores que deviam fazer estas investigações e publicar.
ResponderEliminarDepois deste historial desta dança, discordarei a teoria eurocentrica que diz que a Africa é um continente sem historia.valeu a pena ter lido...
ResponderEliminarMuito Obrigado por compartilhar essa informacao irei usar na cadeira de Comunicacao Visual do curso de Multimedia
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