Acordar de um sono
profundo é a coisa mais deficil de acontecer para os que não pretendem faze-lo ou
por outra ignoram todo um processo necessário para dar um passo em frente.
Muito já se falou sobre o duplo significado da palavra crise (“crisos”): perigo e oportunidade. Pois para nós que nos apaixonamos com estratégias de desenvolvimento e inovação a partir de recursos intangíveis e de novos modelos de gestão, a crise do financismo só vem comprovar nossa tese e fortalecer o sector: a Economia Criativa. Já pensou em um sector cujos recursos se renovam e multiplicam com o uso, que seja uma actividade com forte desempenho económico mas que vai além disso actuando como factor de interacção social, ambientalmente correcto e que fortalece os valores, diferenciais e credibilidade de comunidades e empresas.
Muito já se falou sobre o duplo significado da palavra crise (“crisos”): perigo e oportunidade. Pois para nós que nos apaixonamos com estratégias de desenvolvimento e inovação a partir de recursos intangíveis e de novos modelos de gestão, a crise do financismo só vem comprovar nossa tese e fortalecer o sector: a Economia Criativa. Já pensou em um sector cujos recursos se renovam e multiplicam com o uso, que seja uma actividade com forte desempenho económico mas que vai além disso actuando como factor de interacção social, ambientalmente correcto e que fortalece os valores, diferenciais e credibilidade de comunidades e empresas.
Escreve Lala Claúdia
que ‘’…esta galinha
de
ovos
de ouro,
ainda
tão pouco conhecida
por
nossas
lideranças é, segundo tendências mundiais, o grande
motor do desenvolvimento no século XXI. Segundo a ONU a Economia Criativa já é responsável por 10% do PIB mundial.
A UNCTAD
divulga que entre
2000
e 2005 os produtos e serviços criativos
mundiais cresceram a uma taxa média anual de 8,7%, o
que significa duas vezes (2x) mais do que manufacturas e quatro vezes (4x) mais do que a indústria.’’
No nosso país, este conceito ainda está em formação para designar um sector que inclui, porém, extrapola a Cultura e as Indústrias Criativas. De forma muito simplificada, podemos
dizer, que reúne as actividades que tem na cultura
e criatividade
a sua matéria prima. É um conceito amplo o suficiente
para incluir nossa
diversidade,
tanto
de linguagem
quanto de modelos de negócios, englobando uma vasta gama que vai do indivíduo que trabalha educação complementar através
de música a uma grife de automóveis de luxo.
O diferencial que alguns de nós (principalmente em
África) damos ao tema é o foco em desenvolvimento
sustentável e humano e não mero crescimento económico. Quando trabalhamos com criatividade e cultura, actuamos simultaneamente
em quatro dimensões: económica
(em geral, a única percebida), social, simbólica e ambiental. Lala
Claúdia assegura que ‘’…isso leva
a um inédito intercâmbio de moedas:
o investimento
feito em moeda-dinheiro,
por exemplo, pode ter um retorno em moeda-social; o investimento realizado em moeda-ambiente pode gerar um retorno em moeda-simbólica, e assim por diante.’’
As características acima permitem que, ao promover a
inclusão de segmentos periféricos da população mundial, ela também forme mercados. Afinal, não é mais possível
só lutar por fatias de um mercado
que engloba apenas 30 a 40% da população
mundial. É preciso fazer com que os 60 a 70% restantes adquiram cidadania de facto, conquistando
também seu papel como consumidores.
Cláudia Leitao, assegura que: a questão que trata a Economia
Criativa é a "dimensão cultural da economia. não da dimensão economica da
cultura", acredito num plano Moçambique Criativo com a participação de todos
ministérios.
E então, porquê é
que a Indústria Criativa e Economia Criativa seria bastante estratégica para
Moçambique???
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