Quando em 2004
voltei a terra para continuar a beber a nossa cultura musical da àgua de
‘’inlanha’’ ou de coco, me deparei com uma banda em emergência, estranhamente, com
indumentárias similares aos Djaakas, Nyacha’s, Nfiti’s, que visualizei na
Cidade da Beira. Permitam-me compartilhar aqui a História desta Banda que
transforma e confirma Zambézia, como o mosaico cultural-musical incontornavel
desde os anos passados.
Tudulos, em ligua Chuabo significa literalmente: fase de crescimento de pequenas plantas; rebento de uma semente ou peixe venenoso. Esta banda, representada hoje pelos artistas: Fidel Alberto Mussa, Janota José Manuel, Aldade Mário João, Gil Mário José, Joel António Amaral, Silvestre Assura Silvestre, Junta David Manuessa, mais tarde, é convidada fazer parte a Gilda António Bangueiro (Vencedora de uma das edições do programa televisivo ‘’Fama Show’’) e Nelson João Pereira. Foi fundada aos 7 de Maio de 2004 na Cidade de Quelimane.
As duas últimas actuações foi um cartão importante para a sua participação na Inauguração da Ponte Armando Emílio Guebuza em Chimuara na Província da Zambézia. No mesmo ano, participou ainda nos 10 anos da celebração da existência do concurso crossroads em Africa na Fortaleza, Cidade de Maputo.
Pela
maturidade de actuação e espectáculos, continua a ser a atracção principal nos
Festivais de Zalala (Zambézia) e Lagos (Niassa). E este ano será uma das
atracções num dos festivais em Inhambane.
Imagem Oficial da banda. Foto: Bindarte |
Tudulos, em ligua Chuabo significa literalmente: fase de crescimento de pequenas plantas; rebento de uma semente ou peixe venenoso. Esta banda, representada hoje pelos artistas: Fidel Alberto Mussa, Janota José Manuel, Aldade Mário João, Gil Mário José, Joel António Amaral, Silvestre Assura Silvestre, Junta David Manuessa, mais tarde, é convidada fazer parte a Gilda António Bangueiro (Vencedora de uma das edições do programa televisivo ‘’Fama Show’’) e Nelson João Pereira. Foi fundada aos 7 de Maio de 2004 na Cidade de Quelimane.
Os seus ensaios
iniciaram na Casa Provincial de Cultura, onde por muito tempo produziram as
várias composições e coreografias por nós conhecidas e reconhecidas.
Após longo periodo
de gestação os Tudulos tiveram a oportunidade pela primeira vez de fazer parte
de um concurso da música ligeira tradicional e o Festival Juvenil denominado
CROSSROADS que teve lugar na Província de Nampula na sua fase regional norte
onde este grupo foi classificado em primeiro lugar. E na fase nacional que teve
lugar na Província de Maputo, concretamente na Cidade da Matola apurou-se em
terceiro lugar. Foi a partir destes desafios que iniciaram as fortes pesquisas dos
instrumentos, ritmos, danças tradicionais da Zona Centro-Norte do país,
particularmente da Zambézia, onde em pouco tempo basearam-se em cânticos e
danças Nhambalo e N’dowa, esta última de Sofala.
Com todo esse
aparato estava claro que a manga estava ‘findissada’ para se comer com sal, em 2007
é convidada para participar na Cerimónia da Reversão da Barragem de Cahora
Bassa em Songo na Província de Tete. Não sendo suficiente esta experiência em
2008 candidata-se a participar no V Festival Nacional de Cultura, onde é
apurado para a fase final que teve lugar Província de Gaza, Cidade de Xai-Xai.
As duas últimas actuações foi um cartão importante para a sua participação na Inauguração da Ponte Armando Emílio Guebuza em Chimuara na Província da Zambézia. No mesmo ano, participou ainda nos 10 anos da celebração da existência do concurso crossroads em Africa na Fortaleza, Cidade de Maputo.
O grupo já maduro, em
2009 participou no festival de Zalala –Zambézia, pelas experiências já vividas e compreendidas na área musical, em
2010 participaram no concurso crossroads até a fase inter-regional em Tanzânia
na cidade de Dar-Es-Salam no qual obteve dois prémios.
Numa das Actuações na Gala Ossokela (Esquerda à Direita Janota, Gilda Bangueiro e Fidel). Foto: Asga |
No âmbito de várias
parcerias, um dos elementos da banda participa num workshop de música
tradicional que teve lugar em Dinamarca e Croácia, onde participou em vários
workshop’s na matéria ligada a promoção e o desenvolvimento da cultura
Africana, e ainda participou no festival da juventude Africana, Youth African Conference em Mutare -
Zimbabwé, onde tiveram lugar debates e workshop’s com matérias ligadas ao
HIV/SIDA, sensiblizaçao a pessoas vivendo com HIV/SIDA, os direitos das
crianças, combate ao abuso dos menores, violência doméstica, e gravidez
indesejada a nível da África.
Em 2010, após várias
fases de competição, foi apurada uma vez mais para participar na fase final do VI
Festival Nacional de Cultura em chimoio.
Actualmente tem realizado
seus espectáculos permanentes no Snack
Bar Coco do hotel chuabo e Complexo
Turístico Gany.
A participação da Banda Tudúlos no VI FNC em Chimoio, Manica – 2010. Foto: Asga |
Como uma qualquer banda musical, ela depara-se com
inúmeras dificuldades, pois que até hoje não gravaram as composições, e ainda
nem se quer conseguem parcerias para produzir um Video-Clip; E um dos problemas
que mais lhes apoquenta é a falta de uma aparelhagem completa com condicoes minimas para realização dos ensaios.
Não será pela
história descrita nesta autobiografia musical, mas sim pela forma como ao longo
do tempo, os Tudulos mostraram ser muito diferentes dos Djaakas, pelas
composições, melodias e coreografias. Mas reconhece-se que os Tudulos se
inspirou nos Djaakas para fazer o que lhes identifica hoje. Pois, nunca se
negará isso porque a arte necessita de reinvenção e ampliação sempre que a
dinamica de inspiração artistico-cultural nos chamar atenção.
Essa roupa tao especial eperfeita.
ResponderEliminarNao fuja da verdade.
Um abraco
Parece que esta historia esta mal contada. e triste na verdade nao conhecem a propria historia?
ResponderEliminarWauuu, que lindo seu pensamento, escrevi segundo os dados que a própria Banda me cedeu numa entrevista. Mas como nao uma materia acabada lhe convido a escrever a tal historia bem contada, isso ira contribuir naquilo que pretendemos. Muito Obrigado caro anonimo.....
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