Não sei se na verdade este seria o titulo adequado para este texto, mas porque muitas vezes a natureza das opiniões é de não convergirem, então assim será.
OJM - Zambezia, na Planificacao conjunta em Morrumbala |
Um locutor da Rádio Quelimane FM, me convida a um debate do qual o tema era sobre o Heroísmo, Heroícidade…estas cenas de Herói que muito se fala por aí quando aproximam as datas que marcam a História de Moçambique.
Ao longo do debate fez uma pergunta: Como encontrar Heróis na Geração de Viragem…?? Reparei ao céu, fiquei instantaneamente no silencio, com dúvidas inormes sobre a intenção daquele locutor. Mas por pertencer a dita geração me fez sentir bem, confortado e seguro.
Não quero aqui pensar sozinho, a reflexão é conjunta, mas deixe-me pensar de forma inocente e individual. E o que escrevo neste texto foi exactamente o que deixei ficar aos painelistas e ouvintes.
Não me sai da cachimonia de que teremos heróis nesta geração embora o nosso inimigo a ‘’pobreza’’ tenha inúmeras estratégias de guerra, armamento bélico, enfim, ele actua em todos niveis e de várias maneiras.
Então, como podemos imaginar, em nenhuma Guerra no mundo ouvimos falar de heróis antes do fim da tal guerra, quer dizer é impossivel reconhecer sem ver primeiro os feitos. Durante a Guerra ouvem-se os nomes de soldados, tenentes, coroneles, generais, etc, etc. E como é obvio, na nossa geração ouvem-se rumores de empreededores, investidores, etc, etc. Então, é necessário ser claro de que "Se queres ser feliz amanhã, tenta hoje mesmo." – escreveu Liang Tzu.
Temos nós a missão de continuar a cultivar a cultura de trabalho de maneiras que possamos ir ao encontro da nossa heroícidade, ir ao encontro deste título (Herói), não pode ser percebido como simples forma de fazer as coisas, mas tem que se intender que é do simples que teremos que iniciar e chegar lá.
Se concerteza a nossa geração, geração de viragem tem a responsabilidade de acabar com a pobreza, como aconteceu com as gerações antecedentes que assumiram e compriram os seus desafios. A nossa geração tem que iniciar a sua acção hoje e agora. Mas fica claramente esclarecido de que o desafio das gerações 25 de Setembro e 8 de Março não são diferentes do da geração de viragem, o que é diferente é o periodo em que esta ‘’guerra’’ inicia e a causa que nos motiva, mas assegurar de que o local é o mesmo, o povo também é o mesmo, porque na verdade o povo nunca morre.
A OJM - Zambezia, apoiando as vitimas das cheias |
Segundo Vincent Van Gogh "Grandes realizações não são feitas por impulso, mas por uma soma de pequenas realizações.‘’ O pouco que a nossa geração vai conseguindo, o pouco que vai realizando, o pouco que vai tendo, chegaremos lá, mas estamos a ser lentos, temos que correr, correr olhando pelas capacidades e condições que temos para o tal.
Mesmo que esta Guerra seja sangrenta, temos que vence-la, pois que escreve Arthur Schopenhauer "assim como a cera, naturalmente dura e rígida, torna-se, com um pouco de calor tão moldável que se pode levá-la a tomar a forma que se desejar, também se pode, com um pouco de cortesia e amabilidade, conquistar os obstinados o os hostis."
Herói é uma figura arquetípica que reúne em si os atributos necessários para superar de forma excepcional um determinado problema de dimensão épica. Do grego ‘hrvV, pelo latim heros, o termo herói designa originalmente o protagonista de uma obra narrativa ou dramática. Para os Gregos, o herói situa-se na posição intermédia entre os deuses e os homens, sendo, em geral filho de um deus e uma mortal (Hércules, Perseu), ou vice-versa (Aquiles). Portanto, o herói tem dimensão semidivina.
ResponderEliminarVariando consoante as épocas, as correntes estético-literárias, os géneros e subgéneros, o herói é marcado por uma projecção ambígua: por um lado, representa a condição humana, na sua complexidade psicológica, social e ética; por outro, transcende a mesma condição, na medida em que representa facetas e virtudes que o homem comum não consegue mas gostaria de atingir – fé, coragem, força de vontade, determinação, paciência, etc. O heroísmo que resulta em autossacrifício chama-se martírio.
O herói será tipicamente guiado por ideais nobres e altruístas – liberdade, fraternidade, sacrifício, coragem, justiça, moral, paz. Eventualmente buscará objetivos supostamente egoístas (vingança, por exemplo); no entanto, suas motivações serão sempre moralmente justas ou eticamente aprováveis, mesmo que ilícitas. Aqui é preciso observar que o heroísmo caracteriza-se principalmente por ser um ato moral.
Existem casos em que indivíduos sem vocação heroica protagonizam atitudes dignas do herói. Há também aqueles em que os indivíduos demonstram virtudes heroicas para realizar façanhas de natureza egoísta, motivados por vaidade, orgulho, ganância, ódio, etc. É o caso dos caçadores de fortuna (piratas, mercenários, etc). Tais exceções não impedem de serem admirados como heróis; no entanto, serão melhor representados no arquétipo do anti-herói.